Colposcopia

Foto alusiva à Colposcopia

A colposcopia é um exame realizado pelo ginecologista (ou a mando dele) para avaliar a vulva, vagina e colo do útero de maneira detalhada. Nele, é utilizado o colposcópio, uma espécie de binóculo que ilumina e amplia a visão da região. Porém, o uso de algumas soluções durante o procedimento também pode se fazer necessário, a fim de uma melhor observação.

Atenção! Esse exame só pode ser realizado em mulheres que foram ou são sexualmente ativas. Para as mulheres virgens, um exame chamado vulvoscopia é o mais indicado, pois será realizado com um tipo de microscópio que permite a ampliação da região em até 40 vezes, fazendo com que a virgindade permaneça.

 

Para que serve o exame de Colposcopia?

Normalmente esse exame é solicitado após o especialista achar necessário uma avaliação mais profunda do aparelho genital. Isso se deve a dois fatores, principalmente:

  1. Quando o exame de Papanicolau apresenta alterações sugestivas de lesões prémalignas.
  2. Quando, durante o exame ginecológico, o médico identifica lesões suspeitas na mucosa da vagina ou do colo do útero.

Com a realização da colposcopia, é possível ter a certeza se há ou não uma lesão na região, onde está localizada, qual a sua extensão e de que natureza é benigna (ou inflamatória), pré-maligna (com possibilidade de evoluir para um câncer) ou maligna.

Além disso, o exame pode ser utilizado para detectar e avaliar outros tipos de problemas, tais como:

  • Verrugas genitais no colo do útero (causadas, na maioria das vezes, pelo vírus HPV).
  • Cervicite (inflamação do colo do útero).
  • Pólipos benignos (crescimentos irregulares de tecidos).
  • Dor pélvica.
  • Sangramento (como, por exemplo, após o sexo).

 

Como é feito o exame de Colposcopia?

A realização desse exame não é muito diferente do exame ginecológico comum. Sendo assim, a paciente deverá retirar a roupa da parte inferior do corpo e sentar-se na maca do consultório, com as pernas afastadas. Feito isso, o ginecologista (ou um enfermeiro treinado) irá introduzir um espéculo vaginal (aparelho de metal ou plástico usado para manter a vagina aberta durante todo o procedimento) na paciente e moverá o colposcópio próximo a ela cerca de 30 cm de distância.

O colposcópio é um microscópio que lembra bastante um par de binóculos. Com esse aparelho, é possível uma gama de ampliação de imagens muito grande, além de também possuir um filtro de cores que possibilita a detecção de pequenos vasos sanguíneos anormais no colo do útero. É utilizado para analisar as paredes vaginais e o colo do útero através da abertura vaginal da mulher.

Através da lente de aumento do aparelho, o médico consegue analisar detalhadamente toda a região do aparelho genital, descobrindo, inclusive, lesões que não são detectadas a olho nu. Para se ter a imagem desejada mais facilmente, uma solução de ácido acético pode ser aplicada, a fim de eliminar o muco e permitir que áreas anormais se destaquem no visor normalmente na cor branca. Muitas vezes, além dessa solução, também é aplicada uma solução diluída em iodo (solução de Lugol ou solução de Schiller) para examinar mais profundamente essas anormalidades. As duas soluções podem causar ardor na hora em que são aplicadas.